terça-feira, 31 de maio de 2011

Barcelona, um exemplo a ser seguido?

Vou ser o advogado do diabo. Vou “nadar contra a maré”. Meu objetivo é, tentar mostrar um ponto de vista diferente, para o sucesso do Barcelona.
Não vou de forma alguma contestar o Barcelona, que nos últimos 3 anos, desde que Pep Guardiola assumiu o comando técnico, é o melhor time de futebol do planeta. Disparado.
Não vou contestar Lionel Messi. O argentino é o melhor do mundo, também, há 3 anos. Não sei se é disparado, mas é o melhor. Papo para outro post.

Mas vejo uma “comoção” geral da imprensa pela tal “filosofia do Barcelona”.
Um “oba-oba” de todo processo da formação de jogadores que existe no clube. Acho que, existem alguns fatos, que neste momento, ninguém cita.
Parece que o clube catalão “descobriu a roda”. E não descobriu há apenas 3 anos, mas sim há muitos anos, desde o final da década de 80, quando o ex-craque holandês, Johan Cruijff, assumiu como treinador do Barça.
Fica parecendo que o Barcelona só joga com os talentos criados na base, desde que Cruijff implementou sua metodologia de revelação de jogadores. Menos.

                                               Johan Cruijff técnico do Barcelona entre 88 e 96

Com certeza o ex-treinador tem muitos méritos no sucesso atual do time, mesmo 15 anos após ter deixado o comando da equipe.
Ele incentivou a criação de vários centros de treinamento para a base. Deixou um legado importante, principalmente em relação aos técnicos dos jovens atletas.
Esses fazem muita diferença, porque incentivam os novos talentos a jogar de forma inteligente e rápida.

O time de Cruijff na década de 90, tetracampeão espanhol e campeão da Champions League em 92, de fato, era composto em sua maioria, por espanhóis e jogadores formados na base do Barça. Mas no início da década de 90, era permitido apenas 3 jogadores estrangeiros, contando com os europeus.

Depois da “fase Cruijff” o Barcelona não continuou com sua filosofia de posse de bola e de revelar jogadores da base. Essa idéia vendida é uma falácia.
O clube revelou bons jogadores sim, mas não foi uma máquina, formada essencialmente por jogadores da Catalunha ou espanhóis.

Quando Cruijff assumiu o Barcelona, o Real Madrid havia vencido 5 vezes seguidas o Campeonato Espanhol.  
Ele estava começando um trabalho de implementação de seus métodos, do futebol total, posse de bola, toques rápidos, que geraram 4 títulos seguidos (de 90 à 94) e uma CL.
Dois anos depois, foi mandando embora. Foi o técnico que mais tempo permaneceu no comando do time, 8 anos.

Em 95, depois da Lei Bosman e da afirmação da União Européia, foi abolida a restrição da utilização de jogadores nascidos nos países que compunham a UE, pelos clubes do continente.
Com isso, as principais equipes (leia-se, os mais ricos) formaram grandes seleções mundiais, como vemos hoje.
A Inter de Milão foi campeã da CL, na temporada passada, sem um jogador italiano no time titular.

                     Van Gaal treinador do Barça entre 97 e 2000 e 2002 e 2003

O Barcelona foi um dos times que investiram em jogadores estrangeiros, e talvez, por influência de Cruijff, contratou uma legião de holandeses.
O time ficou de 94 à 98 sem ganhar o Campeonato Espanhol, quando, sob o comando de mais um holandês, Louis Van Gaal, foi bi-campeão nas temporadas 97/98 e 98/99.
A estrela do time era Rivaldo, melhor jogador do mundo pela FIFA em 99, mas a base era holandesa, que haviam atuado no Ajax, treinado por Van Gaal.
Poucos eram os talentos criados na base. Para se ter uma idéia, o destaque espanhol do time era Luis Enrique, ex-ídolo do...Real Madrid.

Depois do bi-campeonato o Barcelona ficou mais 5 anos sem conquistar o Espanhol. Durante toda essa fase, fracassou em vencer a CL, título que o rival Madrid conseguiu 2 vezes (3, se contarmos o título de 98).

Em 2003, outro holandês assumiu o comando do Barcelona, Frank Rijkaard. A missão dele era trazer de volta ao Barcelona, o futebol que conquistou o mundo no início da década de 90.
Ainda não foi nesse período que o clube voltou a investir nos jogadores da base. Muitos dos atuais titulares já estavam no time principal, ou prestes a estrear.

                                           Frank Rijkaard comandou o time entre 2003 e 2008

Mas o time bi-campeão espanhol (04/05 e 05/06) e campeão da CL em 2006, era formado na maioria por jogadores “estrangeiros”, como: Rafa Márquez, Zambrotta, Van Bronckhorst, Edmilson, Deco, Giuly, Eto'o, Thiago Motta, Ronaldinho e Larsson. Das categorias de base, titulares, eram Valdés, Puyol e Oleguer.  Xavi, Iniesta e Messi ainda iriam se firmar nos anos seguintes.

A idéia que se vende, é que, no título da Champions League de 2006, o Barcelona era repleto de jogadores da base, com grande posse bola, resultado da “filosofia do clube”. Isso não é verdade.

Depois do bi-campeonato, o Real Madrid ganhou dois títulos seguidos (06/07 e 07/08) e no fim da temporada 07/08, além de vencer o Campeonato Espanhol por antecipação, goleou o Barça por 4 a 1.
Frank Rijkaard estava com os dias contados no comando do time. Ronaldinho, Deco e outros, também seriam “degolados”.
Havia chegado à hora de Guardiola, o ex-pupilo de Cruijff.

Pep Guardiola desde 2007 era treinador do Barcelona B, uma espécie de time juniores do clube.
O treinador conhecia bem jogadores da base e a partir disso, reformulou o elenco, apostando em Messi como grande protagonista do time (substituindo Ronaldinho do posto de camisa 10).
Além da valorização de jogadores criados no clube, Guardiola fez contratações “pontuais” como Daniel Alves, Keita e Piqué.
Sobre a compra do zagueiro Pique, valeu uma consideração.

Se algum time brasileiro revelasse um jogador e nas categorias de base “perdesse” este jogador para outro clube, e anos depois, desembolsasse milhões para comprá-lo de volta, seria duramente criticado pela imprensa. Foi o que aconteceu com o “exemplo-de-organização-e-formação-de-jogadores” o Barcelona.
Piqué foi criado no clube e saiu antes de ser profissional. Foi comprado por mais de 5 milhões de euros.

Que belo exemplo de profissionalismo com jogadores da base! Este fato, ninguém leva em conta, na hora de elogiar o super processo de base do Barca.
Aguardem, porque este ano o clube vai desembolsar muito dinheiro, para comprar Cesc Fabregas, formado nas canteras (nome dado as “escolinhas” de futebol do clube), que se profissionalizou no Arsenal.

                       Guardiola o técnico mais vitorioso da história do clube

Com este “novo grupo” Guardiola armou um time rápido, inteligente, que preenche cada espaço do campo.
No seu time, como em todos os outros, existem jogadores defensivos e ofensivos, cada um com sua função.
Mas o futebol não é previsível e não é eito por computadores.
 A inteligência tática do time, faz que, quando um zagueiro sobe ao ataque, outro irá preencher aquele espaço, mesmo que seja o atacante.

Os fatores que fazem o Barcelona de Guardiola ser o melhor do mundo ultrapassam os preceitos de um time que sabe o que fazer está ou não com a posse de bola.
São jogadores que se identificam com o clube, que amam a camisa.
É um clube com uma estrutura para treinos invejável e um estádio para quase 100 mil pessoas, e está sempre cheio.
Além da cereja do bolo, um craque comparado a Pelé e Maradona.
Por isso tudo, o Barcelona formou um time inesquecível, que hoje, nos faz pensar, até onde ele chegará.
Será quantas vezes campeão do Campeonato Espanhol? Da Champions League? Do mundo?

Guardiola na sua primeira temporada conquistou TUDO. Hoje ele conquistou 10 títulos em 14 disputados.

Como disse no início do post, não há o que contestar. São os melhores. Hoje, o Barca é um  exemplo de como time deve ganhar jogos.
O sucesso da equipe é tão grande, que o Barcelona é base, e inspiração, da seleção campeã do mundo, a antiga “amarelona” Espanha.

Mas a idéia da “filosofia” do clube é “meia verdade”. Temos uma fase iniciada em 88, por Johan Cruijff e depois um abismo de mais de 10 anos, para o que se tornou a máquina comandada por Guardiola.
Claro que tudo que foi plantado, está sendo colhido agora.

Mas, acredito muito que esse time, é fruto de uma geração muito talentosa, com um grande craque. Isso acontece raramente.
Como o Atlético e Flamengo do inicio da década de 80. Não é fruto de filosofia. Por isso, não acho que o Barcelona será o melhor do mundo eternamente.
Messi não será, o que é, por mais 5 anos. Xavi já tem 31 anos. Iniesta 28. Pedro, Bojan, Afellay são jogadores medianos, que funcionam, dentro do time espetacular que o Barcelona é.

Não credite na “filosofia”, o sucesso atual do Barcelona.
Não acho que nenhum time precisa repensar o trabalho, por causa dos títulos de outro.
Afinal, o que seria do Barcelona, com o mesmo trabalho de base, se clube estivesse na China?
O que importa, e o que sempre importará, é o conjunto dos jogadores.
São eles que empurram a bola pra rede, e fazem gols, que ao contrário do que disse Parreira em 93, não é um mero detalhe.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

GP de Mônaco

                                                               Alguém vai parar Vettel?

Já joguei muito “Mônaco GP” no meu antigo e saudoso MEGA DRIVE.
As equipes, não podiam ter os nomes de verdade, então a Mclaren era a Madona e Ferrari a Firenze, por exemplo.
Depois de jogar uns 2 meses, se você “estivesse” em uma equipe “meia boca” conseguia vencer qualquer prova, “com o pé nas costas”.
Na F-1 de hoje, algum piloto consegue ganhar um GP, com a....Sauber?
Vettel ganhou em 2008, com a Toro Roso, o GP da Itália.
Será que temos outro gênio correndo em equipes medianas? Kobayashi? Perez? Maldonado? Petrov? Rubinho (hahhahah)?

Por enquanto, o astro da F-1 continua o mesmo, “Sebastião” Vettel.
Venceu, talvez, a corrida mais difícil do ano. Não sei se é a mais difícil, porque ele não ganhou o GP da China.
Vettel largou na pole-position, fez o que é de costume, abriu tempo na frente de todo mundo.
Mas pela primeira vez no ano, a RED BULL errou no pit stop. Não só de Vettel, como de Webber também! Aleluia.

Com o tempo perdido no pit stop, Button agradeceu e assumiu a ponta.
Vettel era o segundo, seguido de perto por Alonso, que ultrapassou Webber na largada.
Os 3 iriam liderar o GP até o final.

A chance de Vettel era não parar novamente nos boxes. Mas sabe em que volta ele trocou os pneus? Na 16º. E o GP tinha 78 voltas.
O alemão prodígio teria que poupar os pneus, suportando a pressão de Button e Alonso.

A estratégia de Button era de três paradas e Alonso duas.

A corrida começou a ser decidida, quando Hamilton ultrapassou Massa dentro do túnel (acho que eu nunca vi uma ultrapassagem no túnel, só no video game mesmo), e o brasileiro foi para o lado “sujo” da pista, perdeu o controle e destruiu sua Ferrari. Fim de prova para o brasileiro e safety car.

Neste momento, Vettel era o líder com uma parada, Button era segundo (já com duas paradas) e Alonso terceiro (com uma parada).
Se aproveitando da situação, o espanhol trocou pneus, para não precisar fazer mais nenhum pit stop.
O safety car ajudou Vettel, que pôde dar algumas voltas, sem deteriorar os pneus.
Prejudicou Button, que estava com pneus novos e foi impedido de atacar o alemão.

A corrida reiniciou faltando 38 voltas para o final.
Vettel tinha que continuar poupando pneus.
Button teria que parar mais uma vez (porque é obrigação usar os dois tipos de pneus, neste caso, os “macios” e “supermacios”, e até aquele momento, ele não tinha usado os “macios”).
Alonso não precisava mais parar nos boxes. Situação boa para o Espanhol.  

Na 49º volta, Button fez sua terceira e última parada. Alonso assumiu a segunda posição.
Faltando 15 voltas, os 3 primeiros estavam colados.
Vettel segurava Alonso, que atacava o alemão e segurava Button, que estava atrás dos dois líderes, com pneus “novinhos”.

Ai, surge mais um safety car. Fazendo um trocadilho infame, foi o que “salvou” a corrida de Vettel.
Foi sorte dobrada para o alemão, que poderia ter saído da prova neste momento.

A batida aconteceu no momento que os 3 líderes estavam colados nos carros que se envolveram no acidente.
Os envolvidos foram: Hamilton (que conseguiu voltar para a prova e ainda se envolver em mais uma confusão), Alguersuari (que abandonou) e Petrov (que foi para o hospital).

A corrida foi interrompida na volta 72. Os carros ficaram parados no grid, até que Petrov fosse levado para o hospital.
E o qual foi a segundo fato que “salvou” a vitória de Vettel?
O regulamento permite que, nessa situação, as equipes troquem os pneus dos carros.

Pronto, o alemão precisava segurar Alonso e Button, por 6 voltas, com pneus trocados. Fim de prova.

Vettel venceu sua quinta corrida no ano, a 15º na carreira.
Alonso fez o seu segundo pódio (seguido) na temporada e prova que é muuuuuuuito melhor que o companheiro de equipe.
Button foi o terceiro. Acho que sua estratégia de três paradas, mais o safety car, atrapalharam as chances de vitória do inglês.

Os 10 primeiros colocados do GP de Mônaco:

1 – Vettel; 2 – Alonso; 3 – Button; 4 – Webber; 5 – Kobayashi; 6 – Hamilton; 7 – Sutil; 8 – Heidfeld; 9 – Barrichello; 10 – Buemi

A classificação do campeonato está aqui. Alguém acredita que o Vettel não será o campeão?

Como disse antes, a F-1 nunca foi tão competitiva e ao mesmo tempo tão previsível.

O GP teve inúmeras ultrapassagens. Na sexta-feira (27/05) escrevi que, ultrapassar em Mônaco é muito difícil. Mas os pilotos provaram que não é impossível.
Foram ultrapassagens em todos os pontos da pista. Quem diria, hein? Um GP de Mônaco, onde as ruas são tão estreitas e propensas a acidentes, se transformou numa corrida emocionante de manobras arriscadas e perigosas.

Hamilton que o diga. Se envolveu em 3 acidentes.
No acidente que provocou bandeira vermelha (que “mandou” Petrov para o hospital), não teve culpa nenhuma.
O acidente envolvendo Massa, acho que ele poderia ter sido mais prudente. Ou ter arriscado menos, dá no mesmo.
Acompanhe esse vídeo que eu peguei no Blog do Mala do Flávio Gomes.


No acidente que tirou Maldonado da prova, ele deveria ter sido desclassificado. Foi muito ousado. A ousadia dele não pode comprometer a corrida do outro. Peloamordedeus.

Gosto do estilo de pilotagem de Hamilton. Mas ele não tem o poder de passar no meio de outro carro, sem causar uma batida. Simples assim.
Tem que segurar o ímpeto, para não atrapalhar suas chances em uma corrida.

E não acho que o “mundo está contra ele”. Ou que está acontecendo uma perseguição porque ele é negro.
Bobagem.
É ele quem está fazendo as “cagadas”. Não pode sempre culpar os outros, por não conseguir o que quer.
Se ele não consegue ultrapassar, sem causar um acidente, um carro que está mais lento, paciência, saiba perder, ora-bolas.

Sobre Massa, péssimo. Já são 3 provas sem pontuar. Ah, ele dirige uma Ferrari. Mas podia ser a Hispania, ia dar no mesmo.

Rubinho conseguiu pontuar. Foram os primeiros pontos da Willians, que só não conseguiu mais, porque Hamilton bateu em Maldonado, e tirou suas chances de pontuar pela primeira vez na F-1.

Fica aqui meus parabéns para Barrichello, que completou 39 anos no última dia 23/05.
Acho muito legal e engraçado que o dia do aniversário do piloto é o dia mundial da...tartaruga!
Rubinho é uma figura fenomenal.

                                    Você ainda vai sentir falta desse cara!

 A F-1 volta no dia 12/06 no GP do Canadá.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Programação


Fim de semana especial.
Final da Champions League (não postei nada sobre a grande final! Nem do caso Gigs. Preciso de mais tempo para o Blog).
ESPN / GLOBO / BAND – SÁBADO ÀS 15:45
GP de Mônaco.
SÁBADO

6H - Treino livre 3 (SporTV e SporTV HD)
9H - Treino Classificatório (GLOBO)

DOMINGO

9H - Corrida - 78 voltas (GLOBO)
E se você quer mais, tem 500 milhas de Indianápolis (BAND, 13H, não fiquem surpresos se a prova não for transmitda na íntegra), final da Copa Itália (DOMINGO ÀS 15:55, ESPN Brasil) e rodada completa do Campeonato Brasileiro.
Palpites?
Barça campeão, Alonso, Hamilton e Vettel e Interzionale campeã.
Mal posso esperar!

                                        Final da Champions League, destaque do Fim de Semana

Guia Brasileiro – Resenha



                 Quem irá levantar a taça esse ano? Para o RESENHA, será Edu Dracena, capitão do Santos.



Este blog, inspirado no desafio da revista PLAYBOY (da Jaque, ex-BBB), produziu um “guia” do Brasileirão 2011.
A PLAYBOY todos os anos publica um ranking, antes do campeonato começar (diferente do RESENHA, que está divulgando com uma rodada já disputada), “decretando” as posições de cada clube no Brasileiro.
No fim da materia, ficou o desafio: “Faz melhor? Escreva pra gente e concorra…”.
Não sei se vou enviar, mas aqui está o guia do brasileiro, antecipando as posições e falando um pouco sobre as virtudes e problemas de cada um dos vinte clubes que disputarão já estão disputando o BR-11.
Vale lembrar que, da primeira a quarta colocação, vale vaga na Libertadores, do quinto ao décimo segundo lugar, vaga na Copa Sul-Americana e os quatros últimos serão degolados a segunda divisão.
Vamolá?
1 – Santos
Melhor time e o melhor técnico. Nem sempre essa combinação termina em título, mas na teoria, nenhum time no Brasil é melhor que o Santos.
GOLAÇO: Neymar e Ganso juntos podem ganhar até do...Barcelona? Talvez não, mas no Brasil, o peixe não tem adversários.
PÊNALTI: Todo time que começa o Brasileiro, disputando a Libertadores, escala os reservas. Alguns pontos perdidos no início, podem fazer falta no final. Outro adversário é a janela de transferências. Ganso, Neymar e outros podem ser seduzidos pelos clubes europeus em julho e agosto.
2 – São Paulo
Acostumado a ser campeão, a o São Paulo busca seu sétimo título nacional, para ser o time com maior número de títulos Brasileiros.
GOLAÇO: O time tem uma boa mescla de novos talentos e veteranos. Rogério Ceni, Rivaldo e Luis Fabiano vão jogar com Casemiro, Lucas e Rhodolfo.
PÊNALTI: O comando técnico ainda não se afirmou. Carpegiane teve quase todo o primeiro semestre para montar o time, e acabou sendo eliminado da Copa do Brasil e do paulista. Qualquer nova série de derrotas pode causar crise e a queda do técnico.
3 – Internacional  
O Inter busca o título Brasileiro para apagar os fracassos recentes no mundial de clubes, do ano passado, e na Libertadores deste ano. O Campeonato Gaúcho é pouco para o grande investimento que a diretoria faz no time.
GOLAÇO: Um dos melhores elencos do Brasil. São opções de sobra para montar defesa, meio-campo e ataque. O clube não conquista o Brasileiro há 31 anos, e deve jogar tudo para quebrar esse jejum.
PÊNALTI: O Inter apostou alto em um técnico, que apesar de ser ex-ídolo, não tem grande experiência como treinador. Pode ter sido um tiro no pé, que só será visto no meio do campeonato.
4 – Cruzeiro
Outro time que tenta “salvar” o ano com a conquista do Brasileiro. O título mineiro não fez a torcida esquecer a eliminação precoce na Libertadores.
GOLAÇO: A base. O melhor meio campo do Brasil. Os jogadores já se conhecem e sabem o que devem fazer. Os volantes atacam e os meias defendem. Tudo de forma bem organizada. O goleiro Fábio também é um trunfo a mais para a equipe.
PÊNALTI: Faltam atacantes ao elenco. Thiago Ribeiro e Wallyson não são o bastante para vencer o Campeonato Brasileiro.
5 – Corinthians
O clube começou o ano com um fracasso, a eliminação na pré-Libertadores. Logo depois, Ronaldo, ídolo máximo do time, se aposentou. O time foi (e está sendo) remontado e pode melhorar durante a competição.
GOLAÇO: O ataque do Corinthians tem bons nomes. Liedson e Emerson podem fazem uma dupla fatal para os adversários. O jovem Willian corre por fora para ser titular. Alex contratado junto ao Spartak também contribuirá. Na reta final o time terá o reforço do ”imperador” Adriano, que em forma, desequilibra a favor de qualquer time.
PÊNALTI: O meio campo do timão é fraco. Mesmo com a chega de Alex, faltam jogadores no setor para almejar o título. O goleiro também é irregular e falha em momentos decisivos.
6 – Atlético-MG
O torcida teve duas decepções, o ano de 2010, que havia muita expectativa, e o começo deste ano, quando jogadores de nome foram embora. O time foi remontado e jovens talentos apareceram. Dorival Jr. terá trabalho durante o Brasileiro.
GOLAÇO: Elenco. Hoje o Atlético tem jogadores no mesmo nível técnico em quase todas posições. O meio campo e ataque podem ter formações diferentes, dependendo da necessidade e do esquema de Dorival Jr. A mescla de novos talentos com jogadores rodados pode dar certo.
PÊNALTI: Falta um grande goleiro e um grande lateral. A lateral esquerda sofre quando Guilherme não atua e a direita é incostante com Patrick e Rafael Cruz.
7 – Fluminense
Depois da campanha vitoriosa do ano passado, o Flu se perdeu. Não teve um bom primeiro semestre e perdeu o melhor treinador do Brasil. Como o elenco é bom, o tricolor deve ficar no meio da tabela.
GOLAÇO: O atual campeão brasileiro tem um grupo muito forte. São vários jogadores experientes acostumados com a pressão de grandes jogos. O meio campo tem o maestro, Conca, e o ataque o ídolo, Fred.
PÊNALTI: Desde a saída de Murici Ramalho o time joga na base da raça. Sem comando, esquema tático e estrutura de treinamento. Com isso, o time ficou perdido.
8 – Palmeiras
O Palmeiras não tem elenco para ser campeão.  Tem técnico, mas precisa de mais 4 reforços de “peso” para pensar em título. Como o clube não tem verba para investir no time, o grupo não deve mudar muito.
GOLAÇO: Com um ano a frente do time, Luis Felipe Scolari conseguiu armar a equipe. Se não tem nomes sensacionais, o time está bem seguro na defesa e meio campo. No ataque Kleber faz a diferença e é garantia de muitos gols.
PÊNALTI: Faltam jogadores decisivos a equipe. Kleber não pode ficar com toda a responsabilidade. Wellinton Paulista, Valdivia e Lincoln, são meros coadjuvantes.
9 – Vasco
Depois do começo de ano assustador, o clube se reforçou e Ricardo Gomes foi contratado. O treinador deu padrão de jogo e o time hoje está bem montado, com jogadores de bom nível técnico.
GOLAÇO: O Vasco hoje é uma equipe equilibrada. Tem um bom goleiro e defesa, meio campo estável e um ataque eficiente. Alecssandro e Eder Luís se completam e podem confirmar a tradição do clube no Brasileiro, de muitos gols em Brasileiros.
PÊNALTI: Se o time titular é bom, o elenco não acompanha. Faltam peças de reposição para técnico Ricardo Gomes.
10 – Flamengo
O Fla tem um time titular muito bom e elenco duvidoso. O título do Carioca pode ter “mascarado” o verdadeiro potencial do time. Luxemburgo não consegue tirar o melhor dos jogadores que comanda há um bom tempo.
GOLAÇO: O Flamengo têm 3 meias de muita qualidade: Botinelli, Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho. Somados a bons volantes, Renato Abreu, Willians e Maldonado. Wanderley Luxemburgo pode montar um meio campo que marca e sai bem para o jogo. Leo Moura é o melhor lateral direito jogando no Brasil.
PÊNALTI: O time não tem elenco para ser campeão e nem um atacante para o time titular. Deivid esqueceu como joga futebol e Wanderley é fraquíssimo.
11 – Coritiba
O primeiro semestre do Coxa está sendo inesquecível. Bi-campeão estadual, recorde de vitórias seguidas e a final da Copa do Brasil. Mas o Brasileiro é mais difícil e longo. 
GOLAÇO: O treinador Marcelo Oliveira montou um time ”operário”, que marca bem e sai rápido para o ataque, mesmo sem grande estrelas. O goleiro Edson Bastos vive um grande momento.
PÊNALTI: A falta de experiência na série A. Será uma maratona de jogos, contra os grandes times do futebol brasileiro. Um seqüência de resutados ruins, que não aconteceu esse ano, pode afetar a segurança do elenco.
12 – Grêmio
Primeiro semestre terrível para o Grêmio. O time precisa ser remontado. E o Brasileiro não perdoa quem ainda está montando time durante a competição.
GOLAÇO: O time tem uma boa base no meio campo com Douglas, Adilson e Fábio Rochembach. Essa semana o Grêmio acertou a contratação do ex-volante da seleção brasileira, Gilberto Silva. A confiança da diretoria, jogadores e torcedores no trabalho do técnico Renato Gaúcho conta a favor.
PÊNALTI: O time perdeu peças importantes no ataque e na zaga. Será difícil arrumar um artilheiro, como foi Jonas no BR-10.
13 – Botafogo
O Botafogo terminou na sexta colocação do BR-10. O elenco era melhor do que esse ano, mas um dos grandes responsáveis foi Joel Santana. Neste ano, sem Joel, com Caio Júnior no comando, o fogão não deve repertir o “sucesso” do ano passado.
GOLAÇO: O Botafogo tem um bom ataque com os gringos Herrera e “Loco” Abreu. Depois de anos procurando um goleiro, Jefferson assumiu a camisa 1, e é ídolo da torcida.
PÊNALTI: O meio de campo do time é ruim e as peças de reposição piores ainda. A zaga inspira pouca confiança.
14 – Avaí
Depois de um péssimo resultado no campeonato regional, a boa campanha da Copa do Brasil provou que o Avaí pode ganhar pontos de qualquer equipe da série A.
GOLAÇO: A volta de Silas ao comando técnico deu confiança ao elenco. Mesmo não sendo um time com grandes jogadores, o conjunto funciona bem. Destaque para o goleiro Renan e o atacante Wilians.
PÊNALTI: O cérebro do time, o meia Marquinhos, está de mudança para o Grêmio. A maioria das jogadas de ataque passava pelo seu pé. Não existe ninguém no grupo atual para substitui-lo.
15 – Ceará
O objetivo do Ceará é se afirmar na Série A. Chegou na semi-final da Copa do Brasil e no ano passado, recém promovido a primeira divisão, conseguiu classificação para Copa Sul-Americana. Será mais dificil nesta temporada.
GOLAÇO: Arrancar uma vitória em Fortaleza é praticamente impossível. Pelo menos foi. No BR-10 o Ceará perdeu apenas uma partida jogando em casa. Depois do título regional e da excelente campanha na Copa do Brasil, será difícil arrancar pontos do vovô no estádio Presidente Vargas.
PÊNALTI: Elenco reduzido de grandes talentos. Se machucar alguém, dificilmente o Ceará terá uma peça de reposição.
16 – Atlético-PR
Crise interna, vice no campeonato estadual, campanha ruim na Copa do Brasil e mudança de treinador. Essa foi o primeiro semestre do clube. O Brasileiro promente ser duro para o time paranaense.
GOLAÇO: O meio campo Paulo Baier costuma decidir jogos com jogadas de bola parada. Com escassez de bons valores no time, o treinador Adilson Batista irá explorar a bola aérea, nas cobranças de falta e escanteios do camisa 10.
PÊNALTI: O Atlético tem 3 atacantes no time: o jovem Adailton e os gringos Nieto e Guerrón. A qualidade deles é duvidosa. É muito pouco para um campeonato de 38 rodadas.
17 – América-MG
Permanecer na primeira divisão. Esse é o obejtvo do coelho, que completa 100 anos em 2012, e pretende estar na elite do Brasileiro. Missão quase impossível.
GOLAÇO: O time joga sem pressão. Como o América não leva mais que 2 mil torcedores a campo, os jogadores podem trabalhar sem ”pressão externa”, como os grandes clubes brasileiros. A base e o técnico do acesso à Séria A foi mantida, e dois bons nomes foram contratados: o atacante Alessandro e o zagueiro Anderson.
PÊNALTI: O meio campo precisa de reforços. Irênio e Camilo não são jogadores de primeira divisão. O campeonato é longo e o América não terá peças de reposição.
18 – Bahia
Sete anos de espera para voltar a primeira divisão. Parecia ser uma pena muito dura, para um clube do tamanho do Bahia. Mas a diretoria não aprendeu e não fez o dever de casa para manter o time na Séria A.
GOLAÇO: O clube terá uma das melhores média de público no campeonato. O apoio da fanática torcida será essencial para o Bahia.
PÊNALTI: A euipe já teve 3 técnicos nessa temporada e foi eliminado na semi final do campeonato baiano. O campeonato começou e o Bahia ainda não tem um time.
19 – Atlético-GO
O técnico PC Gusmão terá muito trabalho para manter o time na Série A.  O elenco é ruim e a torcida não costuma comparecer ao estádio. Essa combinação costuma ter a segunda divisão como resultado.
GOLAÇO: O time está motivado com o Bi-Campeonato estadual. É o único representante do estado na primeira divisão.
PÊNALTI: Muitos jogadpres tem perfil o “perfil” de segunda divisão. Poucas promessas e muitos jogadores rodados, que pouco contribuíram em outras esquipes.
20 – Figueirense
Depois de 4 anos ao lado de Dunga na seleção brasileira, Jorginho deu sequencia a sua carreira de técnico. Mas até agora não conseguiu bons resultados. Caiu de divisão no comando do Goiás no BR-10, e esse ano fez uma campanha ruim no estadual com o Figueira. Sinais de rebaixamento para o time de Floripa.
GOLAÇO: Depois de 35 anos o Campeoanto Brasileiro terá novamente o o clássico de Floripa: Figueira x Avaí. O time tentará superar o rival, que hoje, vive um bom momento.
PÊNALTI: A diretoria aposta em jogadores que não se destacam há tempos. Casos de Túlio, Reinaldo e Lenny. O maior ídolo do clube, o meia Fernandes, é no máximo, regular.
Se você não concordou, pode reclamar ai nos comentários.
Pra você, quem será o campeão do BR-11?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O caso Seedorf

                                             Será que um dia ele vem para o futebol brasileiro?

Parece brincadeira.
Concordo com o Thiago “Zé Gracinha” Leifert, que declarou no primeiro momento que a possível contratação do meio campo holandês Clarence Seedorf pelo Corinthians, era apenas "boato".

O comentário de Leifert gerou uma repercussão “danada”.
O ex-jogador, e hoje comentarista, Neto “Zé Sabe-Tudo do Corinthians”, ficou com raiva e acusou o apresentador da GLOBO de “metido”.
O que aconteceu no final? Leia aqui.

Alguém acreditou nisso? Sério?

Ok, o Corinthians estava respaldado pelo ex-jogador e embaixador do time, Ronaldo “Gordão”. Claro, isso conta.
Sorin, ex-jogador da seleção argentina, já conversou 500 vezes com Riquelme, com objetivo de contrata-lo para o Cruzeiro.
Falou maravilhas do time azul. Riquelme nunca veio para o Brasil. Nem para o Cruzeiro, nem para o Flamengo e por ai vai.

Conclusão: pode ser o Pelé, Maradona, Cruyff, Beckenbauer, ou até ressuscitar o Garincha, nenhum jogador ou ex-jogador, por maior que tenha sido (ou seja), irá convencer outro jogador a se transferir para determinado clube.

O que importa é quanto o jogador irá receber e qual patamar profissional o clube interessado está.
Conta também uma volta para o país de origem, o que não é caso de Seedorf (mesmo que a mulher dele seja brasileira, ele não largaria o Milan pra jogar no Brasil).

Pense, você prefere jogar no Milan ou no Corinthians?  Disputar a Champions League ou o Brasileiro? Viver na segurança de Milão ou de São Paulo? Lembre, Seedorf não é brasileiro.

Acho que Seedorf não descartou essa possibilidade. Mas seria a última opção.
Se o Milan não quisesse renovar (o que não era o caso) ele poderia ir para os EUA, gozar de uma vida muito melhor.

O holandês já conquistou quase tudo no futebol (por exemplo, tem 3 títulos de CL em times diferentes, o único jogador na história). Disputar o Brasileiro, ou até a Libertadores, (que o Corinthians não tem vaga garantida) não acrescentaria muito a ele.

E não me venha com o papo de que, o Corinthians é maior time do país, a torcida é grande e bla, bla, bla.
Por mais que Ronaldo tenha falado cinco dias inteiros sobre o “timão”, o Corinthians e nem Flamengo seduzem um jogador de alto nível no mercado europeu. Quem consegue isso é Real Madrid, Barcelona, Milan..

Se a noticia era pra “encher noticiário”, parabéns, objetivo cumprido.
Se foi apenas uma remota chance, parabéns também, seria uma ótima contratação, porque mesmo com 35 anos, Seedorf iria arrebentar no Brasil.
Quem sabe ano que vem?

Em tempo: O Corinthians tinha o “embaixador Ronaldo” para convencer Sedorf. E o Botafogo?
Não consegue contratar nem um sul-americano meia boca.
Divulgar interesse em Seedorf é querer que o botafoguense acredite em Papai Noel.
É melhor escutar isso do que ser surdo. 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

E o meu dinheiro?


Para quem não assistiu, veja a (excelente) matéria da ESPN, sobre duas figuras bem conhecidas do futebol "tupiniquim", clicando na imagem:




Apesar do conteúdo não ser surpresa para muitos, é sempre chocante saber quem são os “donos do futebol” brasileiro.
Do futebol brasileiro “vírgula", são os “donos” do futebol mundial!

A crise de ética e comprometimento com a sociedade, é mundial.
Não é “privilégio” dos “pentacampeões”.
A população brasileira está ciente de quanto ESTAMOS (nós brasileiros) gastando para ter a Copa do Mundo.
Mas quanto dirigentes da CBF, FIFA e políticos estão ganhando?
Quanto estou pagando a Ricardo Teixeira, para trazer a Copa do Mundo para o Brasil?

Sinceramente, eu não tenho esse luxo, prefiro gastar o MEU dinheiro com outras coisas mais importantes para a minha vida (por exemplo, a minha saúde).

E você? Se dá ao luxo de gastar seu dinheiro com futebol, e deixar a educação e a saúde do seu filho de lado?

terça-feira, 24 de maio de 2011

Libertadores – Semi Finais

Essa é a edição mais “democrática” e mais interessante dos últimos anos da Taça Libertadores.
Nas semi-finais, 1 time do Uruguai, 1 do Brasil, 1 da Argentina e 1 representante do Paraguai.
Convenhamos, hoje, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai são as grandes forças de futebol da América do Sul.
É o que mostrou a Copa do Mundo de 2010.

E só temos “cachorro grande” nessas semi-finais.

O Santos dispensa comentários. Tem o melhor treinador em atividade no Brasil (sim, o Murici, hoje, está acima do Felipão, Dorival Jr. e outros), o melhor jogador brasileiro (Neymar) e um elenco de alto nível. Candidato a ganhar tudo este ano, se manter o elenco (que ganhou um reforço para o ataque).

O Vélez Sársfield não é Boca Juniors e nem o River Plate. Mas é o líder do torneio “Néstor Kirchner Clausura”. Vale a explicação de como funciona o Campeonato Argentino (e também o Uruguaio e Paraguaio).

Na Argentina o campeonato é dividido entre “Apertura” (segundo semestre) e “Clausura” (primeiro semestre).
Lá (como na Europa) eles consideram o início da temporada em Agosto, por isso o torneio do segundo semestre, tem o nome de “Apertura”.
Com isso, todo ano, a Argentina tem dois campeões nacionais.
Em cada torneio, as 20 equipes da primeira divisão se enfrentam em turno único. A equipe que somar mais pontos é campeã.
Essa fórmula foi adotada no inicio da década de 90 na Argentina.
A edição do “Clausura” 2011 leva o nome de “Néstor Kirchner”, em homenagem ao ex-presidente do país, falecido no final do ano passado. 

Voltando ao Vélez, o time foi vice-campeão do “Apertura” do ano passado (o campeão foi o Estudiantes), e é o atual líder do Clausura.
O Vélez não está entre os times mais tradicionais, tampouco tem uma das maiores torcidas do país.
A partir da década de 90, o time mudou de patamar.
A afirmação foi o título da Libertadores, em pleno Morumbi, derrotando o São Paulo (que era o Bi-campeão da competição) nos pênaltis.
O vilão daquele dia foi o atacante são-paulino Palhinha, que errou sua cobrança e o goleiro-artilheiro José Luiz Chilavert, que saiu xingando todo mundo, na comemoração da única Libertadores do clube.

O Vélez vai encarar um “supercampeão” da Libertadores pela vaga na final, o tradicionalíssimo Peñarol de Montevidéu.
Talvez hoje, os argentinos tenham mais time, mas o Peñarol tem mais camisa e títulos. Entre os quatro finalistas, é o que mais levantou a taça da libertadores, 5 vezes!

O Peñarol entrou em uma “draga” nos anos 2000. Não ganhava um título nacional desde 2003 e não disputava a Libertadores desde 2005.
Vale ressaltar que no Uruguai, é quase obrigação que Nacional e Peñarol disputem a Libertadores, pela falta de grandes clubes e de um campeonato nacional de alto nível.

Esse duelo entre Peñarol x Vélez promete muito. Primeiro que o confronto numa semi-final de Libertadores entre Argentinos e Uruguaios, vai sair até faísca. É catimba e pancada o tempo inteiro.
O Vélez (como quase todo time argentino) tem seu caldeirão, o estádio José Amalfitani para 49 mil pessoas.
O Peñarol joga no estádio Centenário de Montevidéu, outro caldeirão, com capacidade para 70 mil pessoas.
A torcida poderá mostrar o maior bandeirão do mundo nessa semi-final.


O adversário do Santos é o Cerro Porteño, o único semi-finalista que não tem título da Libertadores.
O Cerro é o segundo clube mais tradicional do país, ao lado do Olímpia, que também tem sede na capital paraguaia, Assunção.
Apesar da seleção paraguaia ser muito forte, o país não tem clubes disputando grandes títulos.
O melhor time do país atualmente (campeão do Apertura e Clausura) é o Libertad que foi eliminado nas quartas-de-final pelo Vélez (com duas vitórias dos argentinos).
O Olímpia, time com maior número de títulos do país, está “hibernado” desde o título de 2002, quando bateu o São Caetano na final da Libertadores.

O Cerro não é nenhum Barcelona (apesar de usar as mesmas cores do time espanhol), mas merece muito respeito. Nenhum time chega a semi-final da Libertadores sem méritos.
O Santos precisará jogar bola para chegar a final, caso contrário, pode amargar uma eliminação.
Aconteceu com Cruzeiro, Fluminense e Internacional, que foram arrogantes ao ponto de achar que já estavam classificados. Todos amargaram derrotas humilhantes.

Claro, não vou encerrar o post sem palpitar. Vou ser coerente e apostar nos times que vem me “ajudando” a acertar algumas previsões.
Os finalistas serão: Santos x Vélez

Confira abaixo, como foi a fase de playoffs da Libertadores, até as semi-finais:


  E pra você? Quem chega a final?

NBA – Finais de Conferência

Restam quatro times brigando pelo título da NBA 10/11.
Dois na conferência leste e outros dois na conferência oeste.
Entre os quatro times, dois deles, apostei que não brigariam pelo título: Chicago Bulls e Oklahoma City Thunder.
Não duvido que um saia campeão.

Tarefa complicada para o Oklahoma que precisa vencer os três jogos restantes na final da Conferência oeste contra o Dallas Mavericks.
Ontem os Mavs venceram a terceira partida da série, jogando fora, e precisam de mais um triunfo para a chegar a grande final.

Na conferência leste, o Miami Heat lidera com duas vitórias contra uma dos Bulls.
Continuo achando que o Chicago não tem time para desbancar o Heat de Lebron James, Chris Bosh (destaque no último jogo com 34 pontos) e Dwyane Wayde.
Veja como foi o “caminho” dos quatros times para chegar na final da conferência:



Se você não conhece muito os jogadores, ou não torce para nenhum time da NBA, mas gosta de basquete, não perca os jogos finais da NBA.
Partidas sempre disputadas, e cheias de viradas sensacionais, desafiando o cronômetro.
Exemplo disso foi o confronto de ontem, entre Dallas x Oklahoma, que foi decidido na prorrogação.
Acredite, isso é comum em jogos decisivos da NBA.

As transmissões dos jogos estão divididas entre dois canais, conferência oeste: ESPN e conferência leste: SPACE.
Hoje no SPACE, transmissão do jogo 4 entre Miami e Chicago, às 21:30.
Não percam!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

GP DA ESPANHA

                                   Mais um “banho” de pilotagem de Vettel.

Quem acordou cedo no último domingo assistiu a 14º vitória de Sebastian Vettel. A 4º em 5 corridas na temporada 2011.
Mas não foi “fácil” como nos últimos 3 triunfos.

Primeiro, pela primeira vez, ele não largou na pole. Vettel “entregou” a posição para seu companheiro de Red Bull, Mark Webber. Quando escrevo “entregou”, quero dizer que, não fez muito esforço e nem arriscou um jogo de pneu, para largar em primeiro. Acho que o alemão sabe que durante a corrida, terá condições de terminar na frente, mesmo não largando na pole.

Segundo, na largada, Vettel ultrapassou o companheiro de equipe, só não assumiu a ponta porque Fernando Alonso provou mais uma vez, que é um dos melhores pilotos da categoria em todos os tempos. Largando em quarto, o espanhol colocou todo mundo “no bolso” e assumiu a ponta.

Alonso seguiu em primeiro até onde teve pneus macios para andar. Isso durou 19 voltas. Na volta 20º com pneus duros, o espanhol estava em 3º (perdeu a posição para Vettel e Hamilton).
Na 30º volta, Alonso fez novo pit stop, segurando o australiano Mark Webber até nos boxes. Mesmo com um carro melhor, Webber não conseguia superar o espanhol.

Na 40º volta, Alonso teve que antecipar mais um pit stop, devido a um problema no pneu dianteiro esquerda. Nessa altura do GP, Button, com pneus macios, havia ultrapassado Webber e o espanhol. Quando retornou a pista, Alonso havia sido ultrapassado por Webber.

Fim de prova para o espanhol que ficou dando voltas no circuito até o fim da corrida na 5º colocação e tomou uma volta dos 4 primeiros colocados.
Decepcionante, mas muito satisfatório, para quem tem um carro pior que as Mclarens e Red Bulls.

Hamilton terminou em segundo, e contribuiu com um pouco de emoção. No fim da prova, o inglês estava a 0,006 milésimos de Vettel. O alemão, mesmo com um Kers que funciona mal, e com Hamilton abrindo a asa no fim da reta, conseguiu segurar o inglês.
Foi a primeira vez na temporada que Vettel teve que segurar alguém no fim de uma corrida.
Ainda torço pela evolução da Mclaren.  

Os segundos pilotos de Mclaren e Red Bull tiveram histórias diferentes.
Weber largou em primeiro e ameaçou fazer jogo duro com Vettel. Não durou nem até a primeira curva.
Corrida ruim do australiano, que terminou em quarto, e não ameaçou ninguém. Só ultrapassou Alonso, porque a Red Bull é muito melhor que a Ferrari.

Button largou em 5º. Atrás de Alonso. Na largada caiu para 10º, e fez uma corrida de recuperação. Dos 5 primeiros foi o único que parou somente 3 vezes. Além de uma boa estratégia, Button conseguiu não desgastar os pneus macios, a ponto de fazer o dobro de voltas com eles, em comparação ao seu companheiro Lewis Hamilton e os carros da Red Bull.
O “prêmio” foi a 3º colocação. Button é um dos raros pilotos que consegue “dosar” os pneus, quando é necessário.

No geral o GP da Espanha foi mais chato que os anteriores. A asa móvel, os pneus e a ousadia e talento de Alonso, salvaram a corrida.
Mas assistir o GP foi bem menos divertido do que os anteriores.

Massa e Rubinho não participaram da corrida. Ou participaram? Acho que sim, vi Massa no final da corrida, andando pelos boxes.
Rubinho eu não vi. Acho que ele não correu.

Destaque para os dois pilotos da Sauber (Kobayashi e Perez) que terminaram pontuando, para Schumacher que pela segunda vez, ficou a frente de Rosberg e Heidfeld, que largou em último e terminou em oitavo. Para se ter uma idéia, seu companheiro de Renault, Petrov, largou em 6º e terminou em 11º.

Os 10 primeiros colocados foram:

1 - Sebastian Vettel; 2 - Lewis Hamilton; 3 - Jenson Button; 4 - Mark Webber; 5 - Fernando Alonso 6 - Michael Schumacher 7 - Nico Rosberg 8 - Nick Heidfeld 9 - Sergio Perez 10 - Kamui Kobayashi

O campeonato. Vettel tem 118  pontos e Hamilton 77 pontos. São duas corridas, que Vettel precisa ter um problema e Hamilton tem que ganhar.
Ainda da?

Semana que vem Mônaco (29/05)!

Toda emoção, ultrapassagens e brigas que estamos vendo nas corridas, não estão acontecendo nos treinos.


Isso porque as equipes e pilotos usam os pneus dos treinos, nas corridas. Todo mundo prefere poupar jogos de pneus para os GPs, do que os desgastarem demais nos treinos.
Ou seja, o raciocínio é, não vou desperdiçar um “jogo” de pneus macios, no treino, porque na corrida vai fazer falta.



Será que teremos uma briga maior treino classificatório? A FIA e Bernie Ecclestone (dono da F-1) irão proibir o uso da asa móvel no circuito?

Vamos aguardarrrr.