terça-feira, 21 de junho de 2011

Santos é Brasil na Libertadores!

Para acabar com os posts atrasados, resolvi antecipar o tema “Final da Libertadores”.
Não quero ninguém pensando que o blog é desatualizado e que não liga para os vários leitores (hahahahah).  

A frase título do post já foi citada inúmeras vezes pela GLOBO para promover transmissões de jogos da competição.
Vários times já foram “o Brasil na Libertadores”.
Me lembro de apenas um, que realmente foi. O São Paulo do início da década de 90.

Esse “esquadrão”, comandado por Telê Santana, tinha como destaques: Zetti, Raí, Muller, Palhinha, Cafu e outros. Dava gosto assistir.
Era uma equipe que jogava muita bola, e não temia nenhum adversário. Pelo contrário.

Em 92 - ano da primeira conquista da Libertadores do São Paulo – apenas Santos, Cruzeiro, Flamengo e Grêmio haviam “conquistado a América”.    
O interesse até então pela Libertadores não era muito grande.
Mas o São Paulo venceu, e no fim do ano ganhou do Barcelona. A equipe de Telê era campeã mundial.
Depois desse feito, todos (T-O-D-O-S) torcedores queriam gritar, “Campeão Mundial”!
Começaram os vários “projetos Tókio” - cidade onde era disputada a final da Taça Interclubes, entre o campeão da América do Sul (Libertadores da América) e da Europa (Copa do Campeões, hoje Champions League).

O São Paulo conseguiu o bi-campeonato batendo o Milan em 93.
Muita gente varou a madrugada torcendo para os são-paulinos. Mas de lá pra cá, isso acabou.

Cruzeiro, Grêmio, Vasco, Palmeiras, São Paulo e Inter venceram a competição e disputaram a final contra os Europeus.
Claro, o interesse por um bom jogo, sempre faz que brasileiros assistam a partida, mas torcer?
Ninguém mais conseguiu a proeza de juntar os brasileiros, para torcerem por um time, que teoricamente, está representando o país.

Depois de quase 20 anos, acho que o Santos, deste ano, é o único time que comove os brasileiros.
E pra mim é muito claro que esse clamor tem nome. Ou melhor, dois: Neymar e Ganso.

Os novos xodós da torcida brasileira, fizeram os torcedores mais “xiitas” de outros times, a prestar atenção no Santos e se deliciarem com o futebol bonito, que há muito tempo não se via no país.

Todos já imaginam no final do ano o confronto entre Barcelona x Santos. O duelo entre Messi x Neymar.
A situação está bem longe disso, mas as discussões de bares não levam isso em consideração.

Colocando o pé no chão, o Santos precisa vencer o Peñarol no Pacaembu.
Não pensem que será tarefa fácil.

Recordam-se das outras equipes brasileiras que disputavam o torneio? Lição número 1.
Quantas finais já foram perdidas por times brasileiros jogando em casa? Lição número 2.
O super-favoritismo na final da Copa de 1950, no jogo entre Brasil x Uruguai, no Maracanã. Quem ganhou? Lição número 3.

O Santos tem que entrar e vencer o jogo. Com humildade, talento e vontade. Tem que fazer o dever de casa, para evitar num novo Maracanazo.
Lembrando que, na final da Libertadores, não existe critério de desempate por gols marcados fora de casa. Qualquer empate leva a partida para os pênaltis.

O time santista é ótimo.
Bons laterais, uma dupla de zaga da melhor qualidade.
Do meio pra frente, jogadores médios (Danilo, Arouca, Adriano), ótimos (Elano), fora de série (Ganso e Neymar) e um ruim (Zé Love).
Dá para levar o título.

Progamão para quem gosta de futebol.
Véspera de feriado, Santos x Peñarol, final da Libertadores.
Coloque a cerveja na geladeira e prepare o tira gosto.

Afinal de contas, o Santos representa o Brasil amanhã.
Ou você irá torcer contra?

                 Reedição da final de 62. Com Pelé e cia. o Santos foi campeão. E com Neymar e Ganso?

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