quarta-feira, 2 de março de 2011

The Freewheelin

Não sou grande fã de Bod Dylan. Reconheço sua importância para a música e a cultura POP. Acho que ele tem um “significado” maior para pessoas que falam inglês. E quando digo “falam inglês” estou me referindo as pessoas que tem o inglês como língua mãe, ou que, entendem como língua nativa.

Faço uma analogia com Chico Buarque (que não gosto musicalmente). Bob Dylan não canta bem, mas suas letras beiram a genialidade. Para quem não “fala inglês” muitas frases e letras, passam batido.

Dylan foi o cara nos anos 60. Foi ícone e ao mesmo tempo o vilão da música folk (quando resolveu incorporar a guitarra nas suas músicas). Deu maconha para os Beatles, era engajado politicamente, herói da geração beat, enfim, o cantor desde o começo da carreira foi endeusado e nunca mais perdeu seu status. Não vou mencionar a grande obra, do cantor, e também sobre ele. São documentários, livros, músicas e muito mais.

Dylan influenciou muita gente, se bobear, mais que os Beatles (John Lennon era fã confesso de Dylan no início da banda).

Tenho um CD do Bob Dylan, o excelente “Blonde on Blonde” de 1966. Recomendo para todos, da primeira a última faixa.

Mas o que mais me encantava em Dylan, não eram as músicas, comportamento, vestuário...nada disso. Era a capa de um de seus discos.

“The Freewheelin” foi lançado em fevereiro de 1963. O segundo álbum de Dylan, então com 21 anos. Neste disco se encontra uma das faixas mais famosas do cantor: “Blowin´in the Wind”.


O post tem o intuito de homenagear a namorada de Dylan na época, Suze Elizabeth Rotolo, que esta abraçada com ele na capa do disco. Ela faleceu, aos 67 anos, na última sexta-feira (25/02/2011).

Eles se conheceram quando ele tinha 20 anos (Dylan completa 70 anos em maio) e ela 17. Namoraram 3 anos, entre 1961 e 64. Dylan dividia apartamento com ela, e a história conta que Suze influenciou muito o Bob Dylan, e várias músicas foram escritas pra ela.

Sobre a foto da capa de “The Freewheelin”, clicada na Jones Street, no Village, em Nova York, Suze contou ao “New York Times”: “Estava gelado. Ele usava um casaco bem fino, porque imagem era tudo. Nosso apartamento estava sempre frio, então eu estava com uma malha e ainda peguei uma emprestada dele, grande. Em cima daquilo, eu ainda coloquei um casaco. Estava me sentindo uma lingüiça. Cada vez que eu olho aquela foto, eu acho que pareço gorda”.

Ainda tiro uma foto igual, para a minha coleção “Capas de Discos”.

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