sexta-feira, 25 de março de 2011

Está de volta a Formula 1

A temporada 2011 começou nesta quinta-feira, com os treinos livres do GP da Austrália, em Melbourne.

O “circo” da F-1 deveria ter voltado no dia 13 de Março, no Bahrein, mas devido à guerra civil no país, a prova foi cancelada. Existe um boato que o GP pode ser remarcado, mas acho que a situação do país não permitirá.

Fiz meu dever de casa e me informei sobre a nova temporada, mudanças nos carros, como foram os treinos e etc. Duas matérias bem legais foram publicadas na Playboy (sim bobão, na Playboy, da Michelly do BBB na capa) e na Revista da ESPN (PH Ganso na capa). Interessante que nas duas revistas, temos erros em datas de GPs, mas tudo bem, estão perdoados.

A Playboy faz um apanhado dessa nova temporada. Destaca o que mudará nos carros.

Os pneus terão novo fornecedor. Saem os japoneses da Bridgestone (pode falar a verdade, vocês vão ficar com saudade do Massa na propaganda falando “Bridgestone” cem vezes, e de forma muito engraçada) e entram os italianos da Pirelli.

Tudo indica que teremos mais trocas de pneus durante as corridas. O composto de borracha se desmancha facilmente, obrigando as equipes a traçarem boas estratégicas para os pit-stops. Quem for mais esperto, garantirá melhores resultados. Ontem tivemos um close no pneu de Sebastian Vettel depois de algumas voltas, e a borracha estava bem destruída.

O Kers voltou. Aquela espécie de NITRO de vídeo-game, que na verdade é uma força que vem do sistema de freio dos carros, acaba dando um impulso na reta de 80 cavalos (nas contas do Rubinho, cerca de 12 a 14 km) em 6,6 segundos. Com o Kers os carros ficaram mais pesados do que o ano passado, o que deve deixar de 0,5 a 1 segundo mais lentos os F-1.

O volante tem mais comandos. Agora são 24 botões. Um deles, para controlar a asa traseira, que agora é móvel, e o piloto terá que saber usar em seu beneficio. Esta cada vez mais difícil pilotar um F-1, e mesmo que o carro seja bom, se o piloto for um cabeça de bagre, ele não terá um bom desempenho.

E a pior noticia, pelo menos para Felipe Massa, é que o jogo de equipe esta liberado. A Ferrari, e qualquer outra equipe, pode fazer o que quiser nesta temporada, sem medo de punições. Massa terá só a desculpa dos pneus, para o seu péssimo rendimento. Lembrando que o contrato do Brasileiro com a Ferrari acaba nessa temporada. Preocupante.

Na revista da ESPN a matéria é focada na não renovação de pilotos brasileiros em grandes categorias. Eles falam das várias categorias de monopostos no Brasil que acabaram, e da F-FUTURE que Titônio Massa (pai de Felipe) trouxe para o Brasil, e ainda não emplacou, pelos altos custos.

É realmente preocupante para os amantes da F-1 saber que não teremos tão cedo um piloto brasileiro disputando titulo. Temos um representante (Luiz Razia) hoje na GP-2, que é a principal categoria de acesso a F-1. Nos anos 2000, o Brasil lançou apenas um piloto que ganhou GP na F-1, Felipe Massa. O resto (os poucos que entraram) só fez figuração.

A revista da ESPN fez também um paralelo entre os pilotos e bandas de rock (como você já deve ter recebido por e-mail, comparando times brasileiros). Foi fraco. Olha alguns exemplos: Vettel = Kings of Leon – Jovial, com pegada e apontado como promessa há alguns anos. Vem se transformando num dos grandes nomes do mainstream.

Webber = Green Day – Teve um bom início, mas andou esquecido por um bom tempo até ser catapultado para o sucesso recentemente. Hoje, está entre os grandes.

Alonso = Oasis – Nos últimos anos liderou as paradas diversas vezes e foi comparado aos maiores da história. A fama não é a toa mas a marra é insuportável. Fato: ame-o ou deixe-o.

Massa = Jota Quest – Sua torcida é fervorosa, mesmo que ele não tenha muito carisma. Entretanto, ao que tudo indica, seu melhor momento passou.

Rubinho = Beach Boys – Poderia ter brilhado mais, porém deu azar de aparecer para o mundo na mesma época de um gênio.

Temos outros exemplos, Hamilton = Eminem, Michael Scumacher = Madona. Não ficou muito legal a brincadeira, poderia ter sido mais bem feita.

Vendo ontem o primeiro treino livre, a situação do ano passado se mantém. Os carros da Red Bull continuam melhores, depois Alonso, seguido das Mclarens. Atrás desse grupo as duas Mercedes e Felipe Massa.

Pra mim a briga fica entre os melhores pilotos, Vettel, Alonso e Hamilton. Webber, como no ano passado, tem grandes chances, mas parece ser o Rubinho, versão canguru.

Decepcionante a performance da (Lotus) Renault. Os carros andaram lá atrás no treino. kobayashi continua brilhando, mas ainda tem um carro muito abaixo do primeiro pelotão. Rubinho é outro que andará na frente (entenda-se, entre os 10 primeiros), até onde o seu carro permitir. Mesmo com 39 anos, Barrichello continua motivado e rápido. Acho a melhor opção para os brasileiros torcerem. Será menos decepcionante que Massa. O companheiro dele de equipe, Pastor Maldonado deve pastar a temporada toda.

E lá atrás, as “furrecas”, andando absurdamente mais lentos que os demais. Glock da Virgin andou cerca de 7 segundos atrás do primeiro colocado. Patético. Pelo menos este ano, não temos 2 brasileiros nas equipes nanicas, pra passar vergonha.

A revelação deve ser o mexicano Sergio Perez da Sauber. Andou muito bem ontem, me impressionou.

Bem, amigos, a temporada promete, ajaaaaaaaaaaa emoção. De verdade, saudade do nosso amigo Galvão e da F-1.

Para acompanhar o campeonato, vocês podem ir no site oficial da F-1, que passa informações que ajudam até o Galvão. O Live Timing, durante treinos e corridas mostra tudo que ele fala.

Tem também o blog do azedo, mal educado e metido a sabe tudo do Flávio Gomes. Lá você encontra ótimas analises e palpites. Ele comenta os treinos e corridas no fim de semana que acontecem os GPs (a partir da sexta-feira).

Hoje, vou tomar o meu chá com torradas e esperar até às 2 da manhã para assistir o treino. A corrida acontece na madrugada de sábado para domingo às 3 da manhã.

Atualizando: No segundo treino, as Mclarens foram mais rápidas. Mas meu prognostico/palpite, continua o mesmo. As Red Bull são os melhores carros.

                                           Mais uma chance para Massa. A última?

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